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Eletrodos de tungstênio para solda Tig e Plasma

Soldagem Tig com eletrodos de tungstênio

Eletrodos de tungstênio não consumíveis se utilizam como terminais elétricos nas tochas dos processos de solda Tig e Plasma, a fim de produzir uniões metálicas confiáveis de alta qualidade.

Solda Tig

É um processo muito versátil, frequentemente utilizado nas indústrias. Um arco elétrico se estabelece entre o eletrodo de tungstênio e a peça de trabalho, com a finalidade de soldar diversas ligas metálicas. Não apenas ferrosas, como também não ferrosas. Ao mesmo tempo, o metal fundido e as áreas adjacentes no metal de base, se protegem da contaminação atmosférica por meio de um gás inerte.

O processo pode ser manual ou semi automático, proporcionando em todos os casos um controle preciso dos parâmetros de soldagem. Além disso, os operadores têm a flexibilidade de ajustar a entrada de calor, a velocidade de soldagem e da mesma forma, o metal de adição.

Solda Plasma

É um processo altamente especializado que compartilha semelhanças com a soldagem Tig, mas oferece algumas vantagens únicas. Um arco plasma de alta temperatura se forma entre o eletrodo de tungstênio e a peça de trabalho, com a finalidade de gerar o calor necessário para efetuar a soldagem. O processo utiliza um arco constrito, resultando em maior concentração de energia, aumentando por conseguinte a qualidade e precisão das uniões metálicas.

Micro plasma

Opera com correntes muito baixas (0,1 A – 15 A). O arco elétrico é muito estável, mesmo quando o seu comprimento chega até 20mm. O micro plasma se emprega para unir chapas finas (até 0,1mm de espessura) e seções de fio e malha.

Macro plasma

Opera com maiores correntes (acima de 100A). Criando um arco plasma muito poderoso, que pode atingir penetração total nas peças de trabalho. Este processo pode ser usar-se para unir materiais grossos com um único passe de solda (até 10mm de aço inoxidável).

Eletrodos de Tungstênio

São terminais elétricos não consumíveis, feitos à base de tungstênio, um metal refratário conhecido por seu alto ponto de fusão, excelente resistência ao calor e baixa expansão térmica. A norma AWS A5.12 prescreve os requisitos básicos para a classificação dos eletrodos de tungstênio, sendo os tipos mais comuns o tungstênio puro, toriado, ceriado, lantanado e zirconado.

As correntes de operação e amperagens permissíveis dos eletrodos de tungstênio variam dependendo do tipo e diâmetro do eletrodo. Por exemplo, o tungstênio puro tem uma baixa capacidade de condução de corrente (normalmente até 150 amperes) em comparação com o tungstênio toriado (≈ 300 amperes) ou ceriado (≈ 200 amperes). Quanto mais espesso é o material, maior será a amperagem operatória.

Tig ou Plasma: qual é o melhor processo de solda?

Os dois métodos de soldagem apresentam não apenas algumas semelhanças, como também várias diferenças. A soldagem plasma é mais eficiente do que a soldagem Tig para algumas aplicações industriais, pois usa uma tocha que cria um arco plasma altamente comprimido. Produzindo ligações ideais com baixas distorções. Porém, requer equipamento especializado, sendo usada principalmente em projetos de construção de grande escala, em forma automatizada. As aplicações de microplasma usam uma corrente de soldagem entre 0,1 e 30 amperes. A soldagem macro plasma emprega-se para soldar materiais mais espessos em um único passe de solda (até 10mm de aço inoxidável).

A técnica de soldagem Tig é a mais comum na maior parte das indústrias, incluindo a metal mecânica, aeroespacial, bicicletas, automóveis, etc. Sendo adequada para trabalhos que exijam soldas de alta qualidade, mesmo que possam demorar um maior tempo de execução, devido à sua velocidade mais lenta em comparação com outros processos de fabricação industrial.