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Empregando o processo de solda Mig para unir aços carbono

Solda Mig em aços carbono

A solda Mig é certamente, o processo de união mais utilizado em aços carbono de baixo, médio e alto teor de carbono. Esses aços também podem ser ligados em forma apropriada, empregando outras técnicas de soldagem a arco, gás e resistência elétrica.

Aços carbono

São metais à base de ferro e carbono, onde o elemento de liga mais importante é o carbono, frequentemente na faixa de 0,12 a 2,0%. Devem suas propriedades mecânicas principalmente ao teor desta substância que está presente no metal.

A princípio, os aços carbono são divididos em três grupos:

1- Aços de baixo carbono (até 0,3% de C)
São com toda a certeza, os produtos mais comuns, muito baratos e ademais maleáveis. Com propriedades aceitáveis ​​para várias aplicações industriais. Por outro lado, a dureza superficial pode aumentar por meio de cementação.

2- Aços de médio carbono (0,3 – 0,6% de C)
A composição química é semelhante aos aços de baixo carbono, exceto pela porcentagem de carbono, que varia de 0,25 a 0,50% e o teor de manganês, que está na faixa de 0,60 a 1,65%.

3- Aços de alto carbono (acima de 0,6 % de C)
Frequentemente conhecidos como aços carbono para ferramentas. São difíceis de cortar, dobrar e de maneira idêntica, soldar.

Os aços de baixo carbono são facilmente soldados à temperatura ambiente. Os de médio teor de carbono, como o AISI 1045, podem requerer tratamentos térmicos de preaquecimento e pós-aquecimento, com a finalidade de evitar fissuração no metal de solda e da mesma forma, na região afetada pelo calor. Os aços de alto carbono são ainda mais susceptíveis à formação de trincas que os outros dois grupos, exigindo por conseguinte, maiores cuidados durante a soldagem e ademais a utilização de metais de adição especiais.

Solda Mig

A soldagem Mag/Mig é um processo por arco elétrico e gás protetor. Utiliza um arame sólido alimentado em forma automática na tocha de soldagem, com o propósito de estabelecer um arco elétrico, que ao mesmo tempo vai provocar a fusão do arame e parte do metal de base, formando o metal de solda, para unir ou revestir superfícies metálicas.
Neste processo, podemos regular os diversos parâmetros operacionais com o propósito de definir três tipos de transferências metálicas: por curto circuito, globular e spray

A transferência por curto circuito se emprega frequentemente para unir chapas finas de aços carbono, soldando em todas as posições, com gás de proteção CO2 puro ou ademais com misturas tipo C25.

Inversamente, a transferência globular se utiliza em chapas com espessuras acima de 1/8″, para fazer soldas de canto ou da mesma forma, de filete. 

A transferência spray se indica para soldar peças com maiores espessuras, trabalhando com voltagens maiores e diminuindo a velocidade de alimentação do arame na máquina de solda.

Arame de solda Mig ER70S-6

C = 0,06 % – 0,15 %
Mn = 1,40 % – 1,85 %
Si = 0,80 % – 1,15 %
Ni = 0,15 %
Cr = 0,15 %
Mo = 0,15 %